quinta-feira, 10 de outubro de 2013

ATIV. 1.1
“A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter  informações em conhecimento” Juan Ignacio Pozo
Vivemos em uma sociedade que vive momentos tendo como ponto de vista a aprendizagem. Pois têm cada vez mais pessoas com dificuldades aprender aquilo que a sociedade exige delas e que em termos educacionais, costuma se interpretado como fracasso escolar, e que podemos afirmar que o tempo dedicado a aprender estende-se cada vez mais na história pessoal e social, ampliando a educação obrigatória, impondo uma aprendizagem ao longo de toda a vida, e levando a organização de sistemas de aprendizagem informal. Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em nossa sociedade atual e cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender. Essas demandas exige que mais pessoas aprendam cada vez mais coisas e que as aprendam de outras maneiras de uma forma do conceber e gerir o conhecimento seja da perspectiva cognitiva ou social, Pozo afirma que está convencido de que conhecer as características que definem essas novas formas de aprender é não apenas um requisito para podermos adaptar a elas, criando novos espaços instrucionais que respondam a essas demandas, como também uma exigência para podermos desenvolvê-las, aprofundá-las, em ultima análise, através delas, ajudar a transformar essa sociedade em que fazemos parte.
          Enquanto a imprensa tornou possível novas formas de ler, as quais, sem duvida, mudaram a cultura da aprendizagem, tornando necessária novas formas de alfabetização, ressaltando que a principal veiculo continua sendo a palavra escrita, é formar uma sociedade com capacidades de aprendizagem, de modos de pensamentos que lhes permitam utilizar estrategicamente a informação que recebem, para que possam converter essa informação em conhecimento verdadeiro, em saber ordenado.
      No ritmo da mudança tecnológica e cientifica em que vivemos, ninguém pode prever quais os conhecimentos específicos que os cidadãos precisarão dominar de 10 a 15 anos para poder enfrentar as demandas sociais que lhes sejam colocadas. O sistema educacional não pode formar especificamente para cada uma dessas necessidades; porém, pode formar os futuros cidadãos par que sejam aprendizas mais flexíveis, eficazes e autônomos, dotando-os de estratégias de aprendizagem adequadas, fazendo deles pessoas capazes de enfrentar novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem.
Arleuda de Araujo Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário